Dólar hoje: acompanhe as cotações do dólar comercial e turismo em tempo real
O dólar iniciou esta terça-feira (18) cotado a R$5,7130, após registrar uma mínima de R$5,6950 na segunda-feira (17). No fechamento do dia anterior, a moeda norte-americana acumulou uma leve alta de 0,15%, mantendo a cotação em R$5,7130. A economia brasileira segue em ascensão, com o Produto Interno Bruto (PIB) alcançando um patamar histórico em 2024. De acordo com o Monitor do PIB do Ibre/FGV, o PIB atingiu R$11,655 trilhões, enquanto o PIB per capita foi a R$56.796, refletindo uma expansão anual de 3,5%. O forte desempenho do último trimestre, com crescimento de 4% sobre o mesmo período de 2023, impulsionou esse resultado.
No âmbito geopolítico, representantes dos Estados Unidos e da Rússia estão reunidos em Riad, na Arábia Saudita, em um encontro que pode se tornar crucial para o desfecho da guerra na Ucrânia. A expectativa é de que avanços ocorram nas negociações para a resolução do conflito e uma redefinição das relações entre as duas nações.
Cotação do dólar
A tendência é que o dólar inicie o dia com leve desvalorização. As expectativas de avanço nas negociações relacionadas à guerra na Ucrânia e a recente postura de Donald Trump, recuando em relação às tarifas, devem trazer maior estabilidade ao mercado.
Dólar Comercial
Compra: R$5,7114
Venda: R$5,7119
Dólar Turismo
Compra: R$5,7540
Venda: R$5,9340
Atualizado em 18 de fevereiro, às 09h00.
O dólar comercial e o dólar turismo possuem diferenças nas cotações, uma vez que o turismo inclui taxas adicionais e varia de acordo com a demanda e a oferta no mercado de câmbio.
Desempenho do mercado financeiro brasileiro
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o pregão de segunda-feira (17) com um leve avanço de 0,26%, atingindo 128.552 pontos. A alta nos preços do petróleo ajudou a impulsionar o índice, refletindo no desempenho positivo das ações da Petrobras. Os papéis preferenciais (PETR4) subiram 0,61%, enquanto as ações ordinárias (PETR3) registraram um ganho de 1,13%.
Enquanto isso, líderes da Zona do Euro se reuniram em Paris para avaliar os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Simultaneamente, representantes dos EUA foram à Arábia Saudita para iniciar conversas diretas com Moscou, buscando uma solução diplomática. Os investidores seguem atentos às movimentações da União Europeia, que pode anunciar um novo pacote de sanções contra a Rússia, focado na chamada “frota fantasma”, utilizada para transportar petróleo de forma clandestina.
Projeções para o mês de março
O mercado cambial brasileiro tem mostrado certa estabilidade desde o início do ano. Após atingir R$6,20 em dezembro, o real se recuperou e alcançou R$5,69 em meados de fevereiro. A intensa volatilidade observada no final do ano passado parece ter sido uma reação exagerada do mercado, e agora o câmbio está mais alinhado com os fundamentos macroeconômicos do país.
Apesar desse equilíbrio momentâneo, há fatores que ainda podem gerar instabilidade. A postura oscilante da Casa Branca em relação a medidas protecionistas continua sendo um ponto de atenção para os investidores. Caso Trump decida adotar uma política mais agressiva, impondo novas barreiras comerciais, o mercado financeiro pode reagir negativamente, resultando em quedas nas bolsas e fortalecimento do dólar no cenário global, o que pressionaria a moeda brasileira.
