Milhares de brasileiros possuem a ambição de se mudar para os Estados Unidos para trabalhar. O país costuma ser uma das principais escolhas justamente por contar com um mercado aquecido, e excelentes oportunidades. Por isso, te ajudaremos a entender como funciona o trabalho nos EUA para brasileiros!
O país é um dos melhores do mundo quando se trata de geração de empregos e oportunidades, fazendo com que seja o destino de diversos imigrantes ao redor do mundo. Eles buscam por bons salários, e uma melhor qualidade de vida.
Se você tem vontade de trabalhar nos Estados Unidos, ou apenas de se atualizar no assunto, acompanhe a leitura para entender melhor sobre os principais fatores que devem ser levados em consideração para trabalhar nos EUA.
Qual é o salário mínimo nos Estados Unidos?
O salário mínimo dos Estados Unidos, assim como o de diversos países europeus, por exemplo, é definido por hora trabalhada, e não de forma mensal. O valor mínimo da hora trabalhada no país estabelecido por lei é de US$ 7,25. Porém, o valor varia de acordo com o estado.
Na capital do país, Washington D.C, por exemplo, o valor mínimo por hora trabalhada é de US$11,50, e na Califórnia é de US$10,50. Em cidades como Los Angeles e São Francisco, o valor mínimo é de US$15!
Além disso, o custo de vida varia bastante de acordo com o estado escolhido para se viver. Os considerados mais baratos são: Texas, Colorado, Washington, Wyoming, Virginia, Delaware, Ohio, Utah e Illinois.
É considerado que é possível viver nos Estados Unidos recebendo aproximadamente US$ 1 mil a US$ 2 mil por pessoa mensalmente.
Como conseguir o visto de trabalho no país?
Para viver e trabalhar nos Estados Unidos, é necessário contar com um visto. Afinal, existem diversos riscos ao entrar ilegalmente no país. Mas existem diversos tipos de autorização diferentes para os imigrantes!
O visto de trabalho temporário no país é o H. E para conseguir, é preciso de uma petição de trabalho (Form I-129), que é submetida pelo contratante norte-americano. E esse visto deve ser aprovado pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).
Também existem outras possibilidades, como:
- Visto H-1B– concedido aos trabalhadores que desejam trabalhar em uma função pré-contratada. E para solicitar, é necessário possuir formação na educação superior, ou uma certificação profissional com habilidades diferenciadas. O contratante deverá apresentar um pedido para o Departamento de Trabalho dos EUA.
- Visto H-2B– voltado para trabalhador qualificado e não qualificado. É concedido para o imigrante que deseja trabalhar em uma vaga de natureza sazonal ou temporária, em áreas em que há escassez de mão-de-obra entre os cidadãos nativos e residentes legais.
- Visto H-3– É o visto para estagiários. Concedido aos imigrantes que desejam ir para o país para receber treinamento em qualquer área que não esteja relacionada a graduação ou capacitação acadêmica. E, com esse visto, o trabalhador não pode ter um emprego produtivo.
Quantos brasileiros vivem nos Estados Unidos?
De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, há mais de 1,8 milhão de brasileiros vivendo nos Estados Unidos. É claro que esse número é bem maior levando em conta os imigrantes ilegais. Fazendo com que os Estados Unidos sejam o principal país de destino, contando com a preferência de 42% dos brasileiros.
Os estados americanos que mais contam com imigrantes brasileiros são: Georgia, California, New Jersey, Florida, Connecticut e Massachusetts.
E as principais profissões exercidas pelos brasileiros que trabalham nos Estados Unidos são serviços domésticos, turismo e construção civil. Mas existem muitas outras oportunidades em diversas áreas.
Nos últimos anos, por exemplo, a demanda por profissionais qualificados nas seguintes áreas aumentou significativamente: engenharia e automação, TI, comunicação, saúde, mercado financeiro, turismo e pesquisa científica.
O recomendado é realizar uma pesquisa aprofundada sobre as vagas disponíveis na sua área de atuação nas principais cidades do país, para entender mais sobre a dinâmica.
Quais são as cidades que contam com mais oportunidades de trabalho?
Segundo uma matéria publicada pela revista Infomoney, diversas cidades estadunidenses oferecem ótimas oportunidades de trabalho inclusive para quem não conta com diploma de graduação em nível superior.
A região centro-oeste é a que oferece as melhores vagas. Porém, cidades como Nova York são mais recomendadas para trabalhadores que possuem uma formação mais completa.
As regiões metropolitanas que contam com mais oportunidades para quem não possui diploma superior, e pagam salários acima da média, são: Toledo (Ohio), Lansion (Michigan) e St. Louis (Missouri).
Para aqueles que contam com uma formação mais completa, as cidades em destaque são:
- Engenharia e automação: Washington, California, Massachusetts, Nova York, Texas e Florida.
- TI e comunicação: Nova York, California, Miami, Boston e Weston.
- Saúde: Maryland, Cleveland, Washington, Oregon, Boston, New Jersey.
- Turismo: Havaí, Florida, Colorado, Nova York e California.
- Pesquisa científica: Maryland e Boston.
Antes de se mudar para os Estados Unidos, pesquise bastante sobre as oportunidades disponíveis na sua área de atuação nas diversas regiões do país. Se planejar antecipadamente é essencial para evitar o risco de ficar desempregado, ou preencher uma vaga pouco alinhada com as suas ambições e formação acadêmica.
Qualidade de vida nos Estados Unidos
O salário mínimo e as oportunidades de trabalho são fatores essenciais na decisão de se mudar para outro país, mas não são os únicos que devem ser levados em consideração. A qualidade de vida é um dos detalhes principais a serem avaliados.
Primeiramente, o país conta com um alto IDH, de 0,926. Portanto, faz parte do ranking dos países com maior IDH. Os EUA se destacam quanto à segurança, custo de vida, conforto e qualidade do transporte público.
Em contrapartida, uma grande desvantagem de morar e trabalhar no país, é que o sistema de saúde é bem caro, nada comparado ao SUS brasileiro. Dessa forma, é necessário realizar um bom planejamento financeiro para possíveis emergências.
