Nos últimos anos, a demanda por desenvolvedores full stack aumentou mais de 310%, de acordo com dados de pesquisas. São profissionais que contam com um perfil mais completo, dispostos a aprender outras linguagens de programação. E é por isso que a quantidade de vagas vem crescendo cada vez mais!
Acompanhe a leitura para entender o que é um desenvolvedor full stack, como trabalha, quanto ganha e como se tornar um.
O que é um desenvolvedor full stack?
O desenvolvedor full stack é um profissional com um perfil mais abrangente, aberto a áreas mais amplas da programação. Ele pode atuar tanto em projetos de Front-End quanto Back-End.
Para os mais leigos no assunto, Front-End são projetos que consistem no desenvolvimento de interfaces gráficas, ou seja, tudo que o cliente vê na tela enquanto está acessando o site. Como o conteúdo escrito, layout, botões, formulários, etc. É o profissional que garante que esse ambiente seja atrativo, para melhorar a comunicação com o cliente.
Para tornar o ambiente atrativo, é necessário que o profissional atenda alguns requisitos, e estude sobre essa área. Entre os principais pontos estão as noções de ergonomia, e também é fundamental que ele entenda sobre a forma de pensar dos consumidores.
Dessa forma, para um melhor entendimento, o trabalho de um desenvolvedor que trabalha em Front-End envolve:
- Lógica de programação
- HTML & CSS
- TypeScript
- JavaScript & jQuery
- Angular
- Ajax
- React
- React-Native
- Sistemas mobile
Além de diversas outras ferramentas. Enquanto o profissional que atua em Back-End, como o próprio nome sugere, é responsável por projetos por trás da interface. Ele é quem garante que as ferramentas do sistema funcionem da forma correta.
Portanto, o profissional programa, codifica e testa, garantindo a integridade das informações do banco de dados. Além disso, ele também é capaz de manter e criar servidores. O Back-End é uma das áreas mais valorizadas no mercado, e o profissional deve dominar várias linguagens de programação.
O trabalho do desenvolvedor que atua em projetos Back-End envolve:
- Java
- Python
- PHP
- C#
- C
- C++
Ele trabalha em multitarefas. Os profissionais que se preocupam em pegar mais projetos aprimoram e expandem as suas habilidades, tornando-se então desenvolvedores full stack. A demanda para profissionais que atuam em diversas áreas está aumentando cada vez mais.
Qual a diferença entra um desenvolvedor full stack do engenheiro de software?
Os profissionais são responsáveis por atividades com diferentes direcionamentos. Enquanto o desenvolvedor full stack trabalha no desenvolvimento visual e funcional de plataformas e sites, o engenheiro de software atua na manutenção da plataforma. Eles podem trabalhar juntos no mesmo projeto, com responsabilidades diferentes.
Além disso, um engenheiro de software pode trabalhar como um desenvolvedor full stack, enquanto o contrário não acontece.
Quanto ganha um desenvolvedor full stack?
Segundo o portal vagas.com, um desenvolvedor full stack (Full Stack Developer) pode entrar no mercado recebendo a partir de R$3.033,00, e passar a receber R$6.849,00. A média dos ganhos dos profissionais da área fica em aproximadamente R$4.597,00.
Os profissionais que atuam na área costumam ter graduação em Sistemas de Informação. Ele pode optar em trabalhar para o Brasil, ou também para empresas internacionais, já que há uma demanda mundial para os seus serviços.
Os ganhos informados acima levam em consideração a contratação por empresas brasileiras, mas o profissional pode lucrar muito mais prestando serviços para o exterior, e recebendo em euro ou dólar. Por isso, é fundamental explorar as opções.
Para que o profissional se destaque entre a concorrência, é fundamental que ele seja versátil e de fácil adaptação a diferentes projetos, criando soluções com agilidade.
Como se tornar um desenvolvedor full stack
A profissão exige um vasto conhecimento em diversos fatores e recursos, portanto, é necessário estudar bastante. O caminho mais escolhido é realizar uma graduação em um curso voltado a conhecimentos tecnológicos, e se manter atualizado quanto às inovações do mercado.
Afinal, o mundo digital está sempre se atualizando e aperfeiçoando os seus recursos. O estudante deve acompanhar as novidades sobre as linguagens de programação, para não ficar para trás.
Uma boa dica é realizar uma pesquisa aprofundada do que está sendo exigido pelas empresas para os profissionais da área, e investir na capacitação, além de estar sempre indo atrás de diferenciais, para poder oferecer mais do que aquilo que é exigido no mercado tecnológico.
Apesar do caminho tradicional ser a graduação em cursos voltados para a tecnologia, existem diversos desenvolvedores full stack que estudam por conta própria, através da convivência com outros programadores e o aprendizado que adquirem através da internet e de livros.
É fundamental que o estudante aprenda sobre Front-End e Back-End, indo sempre além do básico, aprenda a desenvolver aplicativos para Android e iOS, aprimore as suas habilidades de gestão de projetos, aprenda a preparar a estrutura que suportará o projeto (Linux, Ubuntu, CentOS), e entenda como funcionam os domínios DNS e SSL.
Vantagens de atuar como um desenvolvedor full stack
A principal vantagem para os profissionais da área é a facilidade para encontrar trabalho, não apenas em empresas brasileiras, mas de todo o mundo! Afinal, a demanda para tais serviços cresceu bastante nos últimos anos, e continuará a crescer nos próximos. O mercado de programação está bastante otimista.
As pequenas empresas e startups de tecnologia estão sempre em busca de profissionais da área da programação com conhecimentos abrangentes, que possam auxiliar nos projetos.
Outra grande vantagem é que, como o desenvolvedor full stack possui conhecimento sobre as duas áreas da programação (Front-End e Back-End), ele consegue resolver diversos problemas de uma vez, garantindo muito mais agilidade aos projetos em que atua.
Além disso, caso haja a necessidade da contratação de outro profissional para o projeto, o desenvolvedor full stack saberá informar tudo o que necessita, pois possui um amplo conhecimento.
Mas, uma desvantagem dessa área de atuação é que o profissional pode ter dificuldade para priorizar projetos individuais, e não ter tempo para garantir uma especialização 100% focada em determinada função, já que está sempre cuidando de diversas áreas diferentes.
