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Principais Fundos Internacionais de Investimento

Os fundos internacionais são uma das principais opções de investimento no exterior, que permitem potencializar os seus ganhos e diversificar bastante a sua carteira, além de também reduzir os riscos, já que eles podem constar em uma estratégia de hedge. E, em um cenário de juros baixos, o melhor a se fazer é procurar bons rendimentos a longo prazo.

Acompanhe a leitura para entender melhor sobre o que são e como funcionam os fundos internacionais de investimento, além de conhecer os principais tipos.

O que são os fundos internacionais? Como funcionam?

Os fundos internacionais consistem em aplicações financeiras com rentabilidade atrelada a uma moeda estrangeira, e funcionam igual aos outros investimentos dessa modalidade, apenas a sua composição é diferente. Os ativos presentes em sua carteira são negociados fora do Brasil.

Assim, os ganhos também são registrados em outra moeda, o que representa uma excelente oportunidade em cenários de desvalorização do real. Por isso, os investidores brasileiros que ainda não conhecem os fundos internacionais não sabem o que estão perdendo!

Já o resto de seu funcionamento é o mesmo dos outros fundos de investimento. Você aplica o seu capital, e um gestor o administra, com a finalidade de garantir o melhor retorno possível para todas as partes envolvidas.

Por que investir em fundos internacionais?

Os investidores mais experientes sabem muito bem qual a importância de diversificar a carteira, a fim de aumentar as oportunidades de lucro e reduzir os riscos. Principalmente ao começar a investir no exterior, o investidor consegue melhorar a relação entre risco e retorno, já que garante rendimentos em uma moeda mais valorizada.

Mas, para entender se essa é uma opção vantajosa para você, é fundamental conferir a divisão dos investidores feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM):

  • Profissionais: investem em mais de R$ 10 milhões;
  • Qualificados: têm mais de R$ 1 milhão;
  • Demais.

É claro que os demais também podem aplicar o seu dinheiro, principalmente no contexto de juros baixos. Mas, é necessário avaliar os perfis de investidor e entender em qual você se encaixa para poder ter certeza de sua decisão! 

A tendência do brasileiro ainda é de investir em seu próprio país. Uma pesquisa mostrou que 99,5% da população investe somente no mercado nacional.

Isso mostra as possibilidades mal aproveitadas, já que o investidor que aplica somente no país corre o risco chamado de risco Brasil. Ou seja, pode ter os seus rendimentos afetados por crises e cenários financeiros negativos. Mesmo que sua carteira nacional esteja bastante diversificada, todos os ativos ainda estão correlacionados. Por isso, vale muito a pena considerar as aplicações no exterior.

Principais fundos internacionais

Existem diversos fundos internacionais disponíveis para aplicação, mas é importante entender que eles são categorizados da seguinte forma:

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa são aqueles em que o maior patrimônio é aplicado em ativos de renda fixa, como títulos públicos de países emergentes ou ricos, debêntures etc. Eles oferecem uma proteção contra a variação cambial, oferecendo muito mais segurança.

Fundos de renda variável

Os fundos de renda variável possuem como principais ativos da carteira os ativos sem rentabilidade pré definida, como o próprio nome já diz. Estão incluídos os títulos de Exchanged Traded Funds (ETFs), ações e cotas de outros fundos de renda variável.

São aplicações mais imprevisíveis, mas o investidor pode analisar o histórico de desempenho para entender melhor a sua tendência. Por isso, é essencial acompanhar as informações da economia global.

Fundos cambiais

Os fundos cambiais são aqueles em que a maior parte dos ativos são alocados na compra e venda de moeda estrangeira, principalmente o dólar. Tratam-se de opções mais arriscadas, já que depende das movimentações das economias do Brasil e do país de origem da moeda em questão.

Quais são os riscos envolvidos?

A principal ameaça diz respeito à estabilidade financeira do outro país. Por isso, é necessário avaliar bem antes de fazer a escolha. Os Estados Unidos e os países europeus são os principais escolhidos pelos investidores, e também são as melhores alternativas atualmente para realizar investimentos.

Os fundos internacionais possuem riscos, assim como qualquer tipo de investimento, nacional ou internacional. Mas, como as moedas dos países citados são historicamente mais valorizadas do que o real, a chance de ter uma boa rentabilidade é grande!

O que considerar antes de investir?

Antes de aplicar o seu dinheiro em fundos internacionais, é importante estudar e pesquisar bastante a respeito do mercado internacional, para saber o que está fazendo, o que é um fator primordial. Além disso, você deve conhecer bem o seu perfil de investidor, assim como os seus objetivos e expectativas com as aplicações.

Qualquer pessoa pode investir em fundos internacionais?

Quanto aos fundos que investem acima de 20% do seu patrimônio em ativos internacionais, o acesso é restrito aos investidores qualificados e investidores profissionais, de acordo com a divisão mostrada acima.

Mas também existem alternativas de fundos internacionais para os demais investidores. A condição é que esses fundos só invistam até 20% do seu patrimônio em ativos do exterior. Investidores comuns também podem negociar ativos internacionais como ETFs e BDRs na bolsa de valores.

Como investir em fundos internacionais?

É um processo muito mais simples do que parece. Basta o investidor criar uma conta em uma corretora de valores autorizada pela CVM, e iniciar os seus aportes nos fundos que desejar. A abertura de conta é 100% online na maioria das instituições, assim como o envio dos documentos necessários.

Mas, ao criar a sua conta, é importante prestar atenção em fatores como o prazo de aplicação, aplicação inicial mínima, movimentação mínima, horário de aplicação e resgate, tributação, entre outros.

Taxas cobradas

As taxas de administração cobradas por fundos internacionais dependem da complexidade dos ativos. Em geral, os fundos de renda variável cobram taxas mais elevadas, já que a gestão de ativos também é mais complicada. Um fundo de ações costuma ter uma taxa de administração de 2% a.a (considerando o valor máximo da maioria das situações).

Já os de renda fixa costumam ter taxas entre 1% e 1,5% ao ano. Além do valor cobrado pela administração, os fundos internacionais também costumam cobrar a taxa de performance. Ela consiste em uma porcentagem cobrada sobre o valor que exceder o índice usado como referência no fundo.

Essa taxa de performance cobrada sobre o valor extra de rendimentos costuma ficar entre 10% e 20% do que exceder o benchmark utilizado no fundo internacional.

E não acaba por aí! Também é necessário verificar as questões de tributação. Nos fundos de ações, costuma ser cobrado o valor de 15% de Imposto de Renda sobre os rendimentos no momento do resgate. Já os fundos de renda fixa possuem o chamado come-cotas, uma cobrança semestral de IR sobre os rendimentos que reduz o valor das suas cotas.

Fundos internacionais: quais são as principais gestoras globais?

Lista com os 4 principais fundos de investimento internacional
Principais Fundos Internacionais de Investimento 4

Conheça as principais gestoras globais:

  1. AllianceBernstein: empresa global de gestão de ativos que fornece serviços de gestão de investimentos e pesquisa em todo o mundo para investimentos institucionais, de alto patrimônio líquido e de varejo. Sua sede é em Nashville, e está presente em diversos lugares ao redor do mundo;
  2. BlackRock: fundada em 1988, com sede em Nova York. É considerada a maior gestora de investimentos do mundo. Oferece soluções em investimentos ativos e passivos, desde renda fixa a alternativos, gestão de risco e aconselhamento para governos, empresas, fundações e milhares de indivíduos;
  3. JP Morgan: é uma das maiores empresas do mundo, e é mais conhecida como instituição bancária e de serviços financeiros, com destaque em gestão de risco, de fortunas e Investment banking. É fruto de mais de 1.200 instituições financeiras que se uniram para formar a atual empresa.
  4. Morgan Stanley;

Conclusão

Apesar de não ser algo tão comum no Brasil, investir no exterior representa uma excelente oportunidade de ter um bom rendimento mesmo se a economia nacional não estiver tão boa. Mas é claro que é preciso ter um conhecimento aprofundado antes de iniciar as aplicações, e uma certa experiência no mercado financeiro, para evitar erros graves.

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